domingo, 25 de julho de 2010

Improvável


Gostaria de me desculpar a seja lá quem costuma ler o blog, pois fiquei mais de um mês sem postar nada novo. É que as férias chegaram, e como são só três semanas (ok, na verdade serão quatro ao todo), resolvi dar preferência a outras atividades. Lógico, a preguiça de escrever também foi um fator decisivo para o longo abandono do blog... Mas enfim, aqui estou voltando a escrever.

Sobre as atividades a que dei preferência, uma delas foi o Improvável. O grupo de humor Barbixas finalmente apareceu aqui em Porto Alegre, depois de inúmeros pedidos, e teve sua primeira apresentação na última sexta-feira, às 21h, na qual fiz parte da platéia, junto com os pais, o irmão e alguns amigos dele. Na verdade teve um pequeno atraso: o espetáculo teve início às 21h15min, mas a espera não foi em vão.

Os caras estavam ótimos nessa noite. Os convidados, Mariana Armellini e Guilherme Tomé, também não deixaram por menos. Só rolou uma "meio-decepção" por conta do fato do Elídio ter sido o Mestre de Cerimônias da noite - e portanto, não pôde fazer parte dos jogos, a não ser na hora de pegar as sugestões, de tocar a campainha (ou buzina, sei lá) e de falar "Troca!". Mas até que não foi tão ruim porque ele estava divertido mesmo assim. Inclusive ele foi o primeiro a pisar no palco, para fazer a introdução do show, e fez uma espécie de "mini stand-up comedy" ao contar algumas coisas engraçadas sobre São Paulo, sobre o próprio Improvável, etc. Por sempre ter acompanhado somente pela internet, nunca vi essa introdução do show do Improvável, então só por esta parte inicial já valeu a pena.

Não me lembro exatamente todos os jogos que eles fizeram, mas deu para dar altas risadas. Alguns momentos foram tão marcantes que, depois de termos ido embora, continuávamos relembrando e imitando no carro. Aliás o show passou extremamente rápido; depois do último jogo, com todos ainda rindo pra carmaba e crentes que havia vários outros jogos pela frente, eles simplesmente agradeceram, se despediram sob a chuva de aplausos e saíram do palco.

Para os desinformados e curiosos, foi no Teatro da AMRIGS, mas se tu só está sabendo agora, provavelmente já não é mais possível assistir, pois hoje às 19h é a penúltima apresentação, e depois, às 21h, a última. Ou seja, daqui a poucas horas após eu ter escrito este post. Perdeu, preibói.

É isso, aguardem por novidades. Té mais.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Games que marcaram época: Introdução

Estava eu pensando esses dias, e me dei conta que mesmo com um PS3 e um computador decente (só faltava uma placa de vídeo melhorzinha, mas enfim...), às vezes não tenho mais tanta vontade de jogar como antigamente, na época do colégio.

Isso acontece, em parte, porque não sou mais o mesmo guri de outrora; tenho outras obrigações, novos interesses e prioridades. E uma coisa desencadeia outra: a falta de tempo me fez jogar menos videogame, jogar menos me fez perder parte da intimidade com os jogos eletrônicos, e a falta de intimidade me fez ter menos vontade de jogar.

Mas o segundo (e principal) motivo é, pasmem, a falta de expressividade e simplicidade dos games na geração atual. Está ficando difícil achar bons jogos. E os bons jogos são tão complicados que às vezes dá preguiça de jogar. Olhem Metal Gear Solid 4, por exemplo. Não vou falar mal do jogo, até porque isso seria o maior crime cometido na minha vida, o jogo beira a perfeição. Mas por que é tão bom? Justamente porque é um jogo extremamente bem elaborado, cada detalhe foi minuciosamente pensado e magistralmente inserido, a história, as personagens, o trabalho de dublagem, os efeitos e a trilha sonora, os gráficos, tudo!

O problema é que isso às vezes enche o saco. Tem horas que eu só quero me distrair um pouco, sem compromisso, sem experiências revolucionadoras de conceitos. Tem vezes que eu penso: "Bah, vou jogar alguma coisa". Mas aí, ao passar o cursor em cima de determinados ícones de jogos na minha área de trabalho, me sinto desestimulado a jogar, pois lembro da quantidade absurda de comandos, combos, técnicas, ações e estratégias possíveis no game, das quais não lembro como se faz nem 30% delas. O fato de perder um tempão "reaprendendo" a jogar tal jogo, a cada vez que eu retomo ele depois de um período longo sem jogatina, me afasta bastante de vários games tanto no meu PC como no meu PS3.

Por isso, a partir desse post, vou escrever esporadicamente uma nova matéria falando de games que marcaram história no mundo do entretenimento eletrônico e, particularmente, marcaram a minha infância e adolescência, justamente pela simplicidade, objetividade e, por que não, pela qualidade. Aqueles jogos que, não importasse o dia, sempre dava vontade de jogar. Aqueles jogos que eram tão simples e viciantes que jogávamos por horas até nossas mães nos expulsarem da frente da televisão a chineladas.

E para finalizar, já adianto a todos os leitores que o primeiro game da matéria será... *tambores rufando* Nada menos do que um dos mais fodásticos e indiscutíveis sucessos da Blizzard: Diablo! Aguardem!