domingo, 30 de maio de 2010

Desculpas e outras coisas quaisquer

Primeiramente gostaria de me desculpar pelo texto totalmente nonsense do último post. Sabe como é, né? Às vezes estamos sem inspiração... Queremos escrever, mas não sabemos sobre o que, aí do nada dá um estalo na cabeça e surgem umas ideias muito loucas (interprete "loucas" da maneira que quiser), que a gente acha que vai ficar legal mas depois fica "nada a ver".

E o texto de hoje, contrariando a premissa básica de "aprender com os próprios erros", vai continuar seguindo esse estilo falar o que vier à mente. Nenhum assunto específico, nada de roteiro, só um amontoado de pensamentos. Mas dessa vez tentarei escrever, sei lá, alguma coisa não tão "Mas hein?!"

Creio que os últimos posts, em geral, não tenham sido assim tão chatos, mas percebi que sempre uma hora ou outra tenho uma "recaída" e acabo fazendo um post puta pé-no-saco. Tem assuntos que simplesmente não são legais. Ponto. Tipo, ninguém quer saber como acordei no domingo, ou como é a merda da cadeira de Equações Diferenciais do curso de Engenharia Mecânica, ou se a tal da Lady Gaga tem pinto ou não (tá, sobre a última as pessoas só fingem que não querem saber). Que coisa chata, cara. Tudo bem, até pode ter um louco lá que também fez a cadeira de Equações, que por acaso leu o post e achou legal, mas voltando à cruel realidade, qual a probabilidade de isso acontecer, sobretudo no meu blog? Nem sequer me preocupo em fazer uma divulgação decente desta naba!

Sempre quando eu me toco que estou começando a colocar uns textos muito sem noção ou de público alvo muitíssimo restrito, ou até mesmo quando começo a postar asuntos repetitivos um atrás do outro, tento reler algumas das minhas próprias postagens lá do início do blog, para tentar meio que "voltar às origens" e buscar inspiração para assuntos mais legais.

O problema é que com a rotina da vida e outras preocupações, a gente acaba ficando sem assunto de vez em quando, embora não tenha perdido a necessidade de se comunicar. É aí que sai merda.

E isso acontece até na vida real mesmo, já repararam? Tem vezes que tu está com muitas provas pela frente, e fica o tempo inteiro estudando por vários dias. Daí quando chega num intervalo entre uma aula e outra na faculdade, por exemplo, tu fica sem o que falar com os colegas. O máximo que tu consegue é puxar papos do tipo "Pô, e aquela questão da prova tal, tava foda, hein...", ou "Bah, tu conseguiu fazer aquela questão tal da lista de exercícios? Será que vai cair uma assim na prova?". Isso acaba se tornando um papo muito chato porque todo mundo estudou afu em casa em ninguém quer ficar falando de aula, estudo e provas no tempo livre do intervalo. Aí tu termina o assunto rapidamente, e fica aquele silêncio constragedor, todo mundo esperando alguém falar alguma outra coisa...

Quando estou sem ideias e não estou com tanta preguiça, também procuro ler outros blogs e ver que tipos de assuntos eu acho interessantes, e tento analisar o porquê de serem interessantes ou não. Assuntos polêmicos, por exemplo, sempre dão um up quando a coisa está meio parada. Quem é que não curte uma polêmica, né? Basta dizer que tu não acredita em Deus e voilà: tu tens automaticamente 197.546 comentários no seu post ou vídeo. Ah e falar mal de algo também é uma ótima estratégia, pois gera atrito de opiniões, e por isso sempre gera polêmica. Se tu falar algo como "Eu não acredito em Deus, e ele é otário", por mais incoerente que essa frase possa ser, pode esperar comentários de todos os tipos pelo resto da vida.

Outra coisa que sempre dá certo é o humor. Fazer as pessoas rirem, aliás, é a chave-mestra para quase qualquer obstáculo na vida. Quer dinheiro? Não vá fazer malabarismo com três limões no semáforo. Peça ao motorista para abrir a janela e conte uma piada. O teu vizinho não vai com a tua cara? Ridicularize o time de futebol rival do time que ele torce. Tá difícil catar mulher? Primeiro faça-a sorrir com um comentário ou uma ação idiota. Quer amigos? Seja palhaço, deixe as pessoas rirem de ti.

É claro que existem diversos tipos de humor; o que agrada Fulano pode não ser engraçado para Ciclano, e vice-versa. Mas o que interessa é que tu sempre acerta o gosto de alguém. Para cada pessoa que achou de mau gosto há outra que se cagou de rir.

Eu juro que ía falar de alguma outra coisa que agora esqueci, mas de qualquer jeito o post já está bastante alongado, então fico por aqui. Té mais.

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