domingo, 29 de novembro de 2009

Documentário

Hoje em dia, com todas as ferramentas e facilidades de que dispomos, qualquer um pode fazer seus próprios vídeos e mostrá-los para quem quiser. Mas ainda assim, o reconhecimento só vem quando se consegue um trabalho de qualidade, fruto de bastante esforço e dedicação.

Foi o caso do documentário vencedor do ano no IX Festival de Cinema La Salle Santo Antônio, realizado no dia 20 de novembro no clube Geraldo Santana.

O Festicine, nome pelo qual é mais conhecido o evento entre os alunos, é uma oportunidade dada aos alunos do Ensino Médio do colégio Santo Antônio para que mostrem sua criatividade. No 1º ano, a proposta é a realização de um documentário sobre um tema principal previamente decidido, e no 2º ano, os alunos devem fazer um filme de curta metragem.

Mas sem mais encheção de linguiça, apresento-lhes Música: Um Sentimento!

O documentário é bem curto (cerca de 10 minutos de duração), e quanto ao assunto, creio que o título seja auto-explicativo. Foi indicado para 6 categorias de premiação do Festicine. São elas: Melhor Trilha Sonora, Melhor Informação, Melhor Fotografia, Melhor Roteiro, Documentário Mais Original e Melhor Documentário.

O trabalho conta com as entrevistas de Luciano Lopes, o "Potter", da rádio Atlântida, e da psicóloga Fernanda Cubas.

No fim o documentário acabou faturando os prêmios de Melhor Informação e Melhor Documentário. Mas melhor do que mil palavras são as imagens, confiram aí.

Parte 1:


Parte 2:

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Pérolas do cotidiano estudantil

* Professora desenha um toróide no quadro *
- Bom gente, vocês têm aqui o solenóide e para resolver o problema vocês têm que descobrir a indutância e...
- Tu quer dizer "toróide", né, professora?
- Sim, é, um toróide... Mas na verdade não está errado dizer que isto é um solenóide, porque na verdade o toróide é como se fosse um solenóide encurvado até que suas extremidades estejam unidas... então nem todo solenóide é um toróide, mas todo toróide é um solenóide.
- Mas professora, o campo magnético no solenóide é constante, e o campo magnético no interior de um toróide varia com a distância do centro. Então um toróide não pode ser considerado um solenóide...
* Turma inteira pensa: "Owned!" *
- Ah, mas vocês entenderam, estamos falando aqui de aspectos geométricos e...
* Turma inteira pensa: "Desculpinhas de sempre..." *

Professora:
- Bah, isso me lembra uma coisa. Vocês sabem por que o mercúrio é tão pesado?
Turma:
- Não...
Profª:
- Porque na dissociação do mercúrio...
* Professora escreve no quadro: 2 Hg --> H2 + 2 g *
Turma:
- Hãn? Que que é isso? Wtf...
Profª:
- H2 mais duas gravidades. Piadinha de química...
* Silêncio duradouro e constrangedor *

Estatístico:
- Bom, como a verificação de todos os 10 parâmetros é praticamente inviável, em razão do tempo e da verba disponível, a equipe trabalhou muito e no final nós conseguimos desenvolver um método através de transformação de matrizes que nos permite uma explicação de 78% do comportamento amostral, com base na análise de somente 7 dos 10 parâmetros.
Psicóloga:
- Que nada! Não precisa de nada disso. Basta que a gente faça a verificação de 1 desses parâmetros.
- Estou surpreso. Como assim?
- Se analisarmos somente este parâmetro aqui, a gente tem um nível de explicação de 34% do experimento, e isso já basta, porque 34 é maior do que 30...

Correção da lição:
- Ichi ji kara, hachi ji made, benkyoushimasu!
* Professor sorri *
- Não, vai de novo.
- Ichi ji kara, hachi ji made, benkyoushimasu!
* Professor treme os lábios, projetando gotículas de saliva em direções variadas e emitindo um barulho semelhante ao de uma flatulência, quase não conseguindo conter o riso *
- De novo.
- Ichi ji kara, hachi ji made, bankyoushimasu!
* Professor começa uma gargalhada alta, frenética e descontrolada *

No concurso de oratória:
- Hajimemashite. Blá blá blá, blá blá blá, blá blá blá...
* Passam 3 minutos *
- Blá blá blá, blá blá blá, nomikomimasu.
(Explicar tira a graça, mas: nomikomimasu --> parece com --> nãomecomemais)

- Então pessoal, vocês pegam o ímã assim, e se vocês ficarem introduzindo ele na bobina e afastando, desse modo...
- Hehasiuehehihaeeahkeuuhkeuhahseuehkauiaeeaushekohaeua!

* Professora está resolvendo um problema no quadro enquanto os alunos conversam *
- Que que foi, meu?
- Bah, que merda essa questão. E tô com muito sono.
* 1 hora e 10 minutos depois *
- Uuááá. (onomatopéia para bocejo ao espreguiçar-se)
- Ah, acordou.
- Sim...
* Olha para o quadro *
- Porra! Ainda tá na mesma questão?
- LOL.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Desmistificando tribos urbanas: Otakus

Observação: matéria escrita originalmente como rascunho na noite do dia 6 de novembro, mas concluída em 22 de novembro.


Não posso deixar de pensar em como é deprimente estar em frente ao monitor do meu computador, fazendo nada, numa sexta-feira às onze da noite. Pelo menos é uma oportunidade para continuar a matéria das tribos. Dessa vez, otakus.


Telefone sem fio

Como sempre, vamos antes à etimologia da palavra. O termo "otaku" é de origem japonesa, e ganhou força por volta de 1989. É um termo meio forte, dependendo das circunstâncias nas quais é utilizado, então é necessária certa cautela em seu emprego, mas basicamente, designa alguém que é obcecado em demasia (pode isso?) por determinado assunto, qualquer que seja. No sentido mais "agressivo" do termo, este se refere a pessoas que tenham tendência ao isolamento social, inclusive podendo desenvolver fobia e comportamento altamente arisco, devido à obcessão anormal pelo assunto, coisa ou hobby em questão.

Calma aí cara...

Porém, entre amigos, num ambiente de menor formalidade, o termo pode ser usado como forma de gozação, um exagero para provocar e brincar com alguém que goste muito de certo assunto. Seria como falar que eu sou doente por The Big Bang Theory, que eu mataria para ser o primeiro a ver o 1º episódio da nova temporada, por exemplo, quando na verdade só gosto bastante da série (e talvez mate mesmo... o_O).

Muito bom este curta em live action, qualquer hora procurem no Tube.

E é daí que surge o termo "otaku" como nós conhecemos hoje no ocidente. Aqui, ser otaku significa ser muito fã de animes, mangás, J-music, cosplay, etc. O que provavelmente aconteceu é que alguém usou o termo quando se referia a um viciado especificamente em quadrinhos ou animações japonesas, e um outro alguém começou a relacionar tal expressão ao fato de o cara gostar de anime, independentemente de ser obcecado ou não. A coisa pegou e se disseminou através dos variados meios de comunicação, atingindo as diversas classes das populações dos muitos países desse mundinho de meu deus. Não é interessante como as palavras vão mudando de sentido quando viajam por diferentes regiões e culturas, através do boca-a-boca, e com o passar do tempo?


Alma de olhos puxados

Agora que a questão da nomenclatura foi explicada, prossigamos com a questão: "Mas, afinal, o que raios define este grupo social tão peculiar ao qual denominamos otakus?

Quartos definem seus donos.

Bom, o básico mesmo já foi dito no início do parágrafo ante-anterior. Os otakus são pessoas que curtem um pouco da complicada cultura japonesa: gostam de assistir animes e ler mangás, desenhá-los, ou até mesmo vestir-se como seus personagens favoritos para ir a convenções, onde encontram outras centenas de pessoas que fazem o mesmo. Gostam de filmes, músicas e games japoneses (ou dos divertidíssimos programas malucos de TV que eles inventam a todo momento), gostam de escrever, ler e falar coisas em japonês (alguns inclusive fazem curso de língua japonesa...), apreciam a culinária japonesa, o origami, o kendo, as tecnologias cada vez mais surpreendentes que surgem por lá, enfim, acho que todos já entenderam. Muitos otakus gostariam de terem nascido japoneses.

Genshiken é um anime que fala justamente do mundo otaku.

E mais uma vez, a grande responsável de tudo é, todos sabem, a internet. Onde mais teriámos acesso ilimitado e gratuito a teragazilhões de informações e conteúdos que seguer imaginaríamos existentes e que jamais chegariam aos televisores e telões em solo tupiniquim? Os otakus, não como tribo urbana japonesa (pois lá é muito fácil ser otaku, né), mas como tribo urbana a nível mundial, são filhos da internet, sem dúvida (e embora eu tenha ficado com uma estranha sensação de que esta frase foi muito mal formulada).

Pessoas normais também podem ser otakus! Pô, tem até um cara com a camiseta do Nirvana ali.


Tudo junto e misturado


E para terminar (e esclarecer dúvidas), não há uma relação concreta de dependência entre os otakus e os nerds e geeks. Um otaku pode ou não ser nerd ou geek. Mas não é raro que um nerd seja otaku. Mesmo assim, um nerd pode não ser, ser um pouco ou ser muito otaku. O que quero dizer é que uma certa ligação, de fato, há. Só que não é uma ligação do tipo que se possa generalizar; há casos e casos, e cada caso é um caso (lol).

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Prince of Persia: Sands of Time - Filme

Cara, se há listas de games legais, pode ter certeza que a série Prince of Persia não fica fora delas. Isso já é verdade absoluta. O próximo passo agora é extender a validade da afirmação para o caso em que trocamos a palavra "games" por "filmes".

Segue abaixo o trailer deste, que promete ser um filmaço, e nem seria exigido menos dos muitos fãs da série. Eu sou um deles.



Para ver o vídeo em HD, clique aqui.

E que eu não mais seja tachado de "atrasado" nas notícias, este filme só chega aos cinemas em maio do ano que vem!

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Não gosta de Cosplay?

Eu também não vejo muita graça, até porque geralmente eles ficam muito podres e pouco parecidos com o personagem original. Mas às vezes, alguns ficam especialmente bonitos...
Para perfeita visualização e apreciação das imagens, clique nelas.




























E, lógico, não poderia deixar de colocar essa aí de baixo!




Ah, e perceberam que fiz duas postagens num só dia? Isso não acontecia desde, sei lá, as férias de verão desse ano...

Tá certo que para esse último post não foi necessário muito esforço (além do trabalho "mecânico" de incluir as fotos, executando alguns crtrl+c's e ctrl+v's ). Mas por hoje chega. Até outro dia, folks.

Lenda urbana do mal...

Bom, o Halloween foi anteotem, então estou meio atrasado (como de costume), mas acho que o espírito sinistro do 31 de outubro ainda não se foi completamente. Então hoje vou comentar sobre, adivinhem, uma coisa assustadora!

A coisa sobre a qual vou falar é, na verdade, uma lenda urbana relativamente velha, que ficou muito famosa há um tempo atrás, devido à popularidade do Youtube. Para muitos inclusive isso já deve ser muito old. Mas a história é boa, então os que já sabiam me desculpem. Ainda não suspeita do que estou falando? Pois bem, falo de Mereana Mordegard Glesgorv, o vídeo que te faz arrancar os olhos.

Reza a lenda que se tu digitar na busca do Youtube estas três palavras estranhas - as quais não faço a mínima ideia de qual língua estejam ou o que significam, e não consegui achar nenhuma tradução -, na maioria das vezes não haverá nada, mas às vezes é possível achar o tal vídeo.

Trata-se de um vídeo de uns vinte segundos, no qual é filmado o rosto de um homem, que fica imóvel, sem nenhuma expressão facial, olhando fixamente para a câmera. Há minúsculos movimentos que evidenciam que o vídeo não é uma simples fotografia, foi gravado mesmo. Não é possível identificar o que existe ao fundo, apenas pode-se observar que tem uma cor vermelha. Depois de algum tempo começa um som agudo muito esquisito e perturbador. O vídeo continua assim até o final, quando ele sorri nos dois segundos finais e o vídeo acaba.

Só pela descrição do vídeo alguns já podem achar meio estranho, mas a parte assustadora mesmo é a seguinte: este vídeo na verdade é apenas uma parte do vídeo inteiro, que dura uns dois minutos. O vídeo original foi removido pela equipe de moderação do Youtube depois que 153 pessoas arrancaram os próprios olhos e os enviaram para a sede do Youtube, em San Bruno, na Califórnia, Estados Unidos. Não se sabe como estas pessoas teriam conseguido enviar os órgãos depois de eles terem sido removidos.

Agora o pior: após isso, todas cometeram suicídio, de maneiras variadas. Nos braços dos corpos foram encontradas marcas estranhas, que provavelmente as próprias vítimas fizeram, e tais marcas nunca foram decifradas pelos peritos.

O vídeo inicial foi então removido, mas como a história acabou vazando, o Youtube resolveu colocar uma versão de vinte segundos, supostamente "não letal", para que as pessoas acessassem e comprovassem por si mesmas que era uma farsa, abafando assim o caso e evitando possíveis suspeitas.

A versão normal foi vista por um staff do Youtube, mas ele começou a gritar após 45 segundos do início do vídeo. Ele estava numa sala acompanhado de mais duas pessoas que não assistiam, mas desligaram imediatamente o vídeo antes que acontecesse algo. Ele foi sedado para se acalmar e quando recobrou a consciência não conseguia lembrar de nada do que havia visto no tal vídeo.

A pessoa que fez o upload do vídeo nunca foi encontrada; o IP foi classificado como não existente. O homem que aparece no vídeo nunca foi identificado ou encontrado.

No mínimo é intrigante, não? Eu, como sou muito cagão, resolvi não me arriscar; até hoje nunca vi o vídeo, nem mesmo a versão curta de 20 segundos que todo mundo diz que não dá nada, e mesmo sabendo que muito provavelmente é só um vídeo tosco mesmo. Mas vai saber, né?

Não vou postar aqui o vídeo e nem deixar o link direto, pois acho muita sacanagem e tentação para quem não quer ver o troço, além de que não quero essa coisa upada no meu blog. Mas se a curiosidade é muita (lembre-se que ela matou o gato), aqui estão os links de outros sites, aí tem tudo:
Até mais. Ou não...