segunda-feira, 22 de junho de 2009

Hoje...

...não escreverei nada. Os vídeos falam por si sós.

http://www.youtube.com/watch?v=rRauWAXO5Yc&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=l5737qtNpFc

http://www.youtube.com/watch?v=DK8D--1dwco

































































































































Três vezes! Que burro(a)! Hheuehua!!!
E nem vem dizer que estava com as caixas de som desligadas. Eu sei que não estavam.

domingo, 14 de junho de 2009

NÃO passe no sinal vermelho

Hoje acordei e, caminhando ainda preguiçosamente pelo corredor, em direção à sala, notei que todo mundo já estava de pé; as camas dos outros quartos estavam desarrumadas e vazias. Cheguei na sala e ninguém ali. Mas ouvi meu irmão falando alguma coisa, e o som parecia vir da área de serviço. Ao adentrar a cozinha, imediatamente olhei para a direita, e confirmei a pressuposição. Estavam ele e a minha mãe ali, de pé, ao lado da máquina lava-roupas. Observavam alguma coisa pela janela.

"Que é isso?" foi a primeira coisa que falei, e simultaneamente percebi que minha mãe fungava e levava as mãos ao rosto, em gestos que denunciavam um choro. Antes que eu pudesse articular qualquer segunda pergunta, meu irmão responde a primeira: "Batida."

Nossa, que acidente horrível. Um ônibus havia não somente colidido, mas reduzido a largura de um carro à metade. Certamente as velocidades eram consideráveis, analisando a deformação plástica do que parecia ter sido um Celta branco. Alguém quis passar um sinal vermelho, para ganhar alguns segundos, e a brilhante decisão promoveu o encontro nada romântico da dianteira do tal ônibus, da linha Jardim Botânico, com a porta lateral do outro automóvel - tragicamente, a do lado do motorista.

O choque aconteceu num cruzamento, mas os veículos ainda se arrastaram por quase meia quadra, parando quase na frente aqui do prédio. Podia-se imaginar toda a trajetória apenas olhando para as abundantes marcas de pneu, destacadas no asfalto.

Procurei meu pai pelo resto do apartamento, em vão. Perguntei, assustado, onde ele estava, e a mãe disse que ele havia descido lá, para ver a situação.

Fui à sacada, onde ainda se tinha visão do acidente, e debrucei-me no pára-peito. Quando consegui tirar os olhos do carro e do ônibus colado a ele, vi que já estavam ali a polícia, os bombeiros, uma ambulância e mais uma multidão. Haviam colocado aquelas fitas, para isolar a área.

Logo depois o pai voltou, e disse que estavam tentando tirar a pessoa do carro, pois ainda poderia estar viva. Mas era difícil acreditar nessa possibilidade, ao ver o estrago; a parte do motorista havia sido completamente esmagada.

Eu não ouvi a batida, mas meu pai e meu irmão ouviram. Disseram que foi assustadora, e meu pai teve quase certeza de que alguém morreu só por ouvir o barulho.

Mais alguns momentos depois, a ambulância se retirou do local. Sem levar ninguém. Já era tarde e a pessoa não resistiu. Afastaram o ônibus. Retiraram o corpo. Minha mãe acha que era uma mulher, a julgar pelos cabelos. Depois disso eu não quis mais continuar assistindo.

Acho que não tinha ninguém além da mulher no carro. Também creio que o motorista do ônibus não tenha se ferido, ou, se sim, ao menos não muito. Como as atenções dos policiais e bombeiros estavam voltadas todas para o carro, e o ônibus aparentava vazio, presumo que os passageiros tenham sido retirados e não tenham se machucado.

Pensei em tirar uma fotografia, mas, perdoem-me, o meu espírito jornalista sucumbiu frente à mistura de indignação, perplexidade e horror, que tomou conta de mim naqueles instantes. E eu também não dispunha de uma câmera de boa qualidade no momento. Mas acreditem, era uma cena feia.

Digo-lhes o seguinte: Cuidado. Por favor, cuidado. Desprezando-se a análise da culpa do ocorrido, o fato é que alguém passou no sinal vermelho. E alguém (ou ambos) andavam em velocidade superior ao que deveriam andar. Não façam isso. Por uma economia de alguns segundos ou minutos, tu podes perder uma vida inteira. Não é uma troca inteligente.

EDIT: corrigindo, era um Ka. Apesar de eu estar observando do nono andar, o meu engano já dá uma idéia da deformação sofrida pelo automóvel, suficiente para confundi-lo com um Celta. Fiquei sabendo que era um Ka pela notícia que saiu no Correio do Povo da última segunda (15/06), sobre o ocorrido. Data do EDIT: 17/06/09

sábado, 13 de junho de 2009

Desmistificando tribos urbanas: Nerds

Longo tempo sem tocar esta "mini-coluna" do blog adiante, mas agora vai. Vamos lá.

Origens: O Nerd clássico

Acredito que o termo "nerd" tenha começado a ser usado em larga escala por volta da década de 60 ou 70. Era o modo como se chamava aquela pessoa de inteligência acima da média, que demosntrava grande fascínio por obtenção de conhecimento e por outras atividades "não tão populares" (leia-se "esquisitas"), em detrimento das habilidades sociais e cuidados com a aparência, etc. Era aquele "gêniozinho" da classe, que gostava de Física, usava óculos, sabia tudo, mas era atrapalhado, e dificilmente conversava com alguém. "Nerd" era uma forma pejorativa de se referir a esse tipo de pessoa, era uma ofensa. Ninguém gostava dos nerds, e parecia que o inteligente era, na verdade, o otário, o perdedor, e o cara malandro, que não sabia porra nenhuma e se dava bem nos esportes, era o cara legal.

Nerd clássico fazendo o que fazia de melhor.

Revolution


O que não sabiam é que a ciência e a tecnologia interfeririam decisivamente no mundo contemporâneo e acabariam por erigir de modo triunfal seus fiéis servos, até então caídos e repudiados.

Com o passar do tempo, a situação mudou. Com os video-games e microcomputadores invadindo cada vez mais os lares familiares e com a popularização dos chamados gadgets (tais como celulares ou os iPods, por exemplo), além do crescimento-relâmpago do fenômeno Internet, o interesse por eletrônicos, informática e tecnologia aumentou imensamente.

Pessoas que gostam de coisas outrora "inúteis", como programação e Matemática, passaram a ser necessárias. Tanto que outras pessoas começaram a gostar dos nerds e a querer imitá-los.

As pessoas gostam dos nerds.

O Nerd moderno


Acredito também que, devido a essa crescente popularização dos nerds, o conceito inicial, a sua definição básica, tenha sido perdido um pouco no tempo. Digo isso porque hoje em dia, esse conceito se tornou muito amplo, abrangente. O nerd não é mais só aquele cara de intelecto avantajado, porém bobo, feio e de auto-estima retraída. O nerd, além de gostar muito de ler, pesquisar e se informar, gosta de jogar video-game, gosta de RPG, gosta de séries de televisão (predominantemente as de ficção científica), gosta de Exatas, de informática, eletrônica e robótica, de Star Wars, de Star Trek, de mangás, animes... e pode gostar de quase qualquer outra coisa! Atualmente basta nascermos para sermos nerds! Convenhamos, existe alguma pessoa ainda viva que não curta nada do que eu mencionei acima? Acho difícil.

Justamente por isso, acho que a essência do "verdadeiro" nerd se perdeu. O nerd pasou a ser um cara que gosta de tudo. Não é nem mais preciso ser muito inteligente para ser chamado de nerd. E detalhe: o nerd de hoje também pode ter vida social!

Nerds estão por cima. Ou por trás... Ah, sei lá.

Eu, pessoalmente, não gosto tanto dessa nova definição, apesar de não negar que seja benéfica para os nerds. E também não é como se eu concordasse com concepções estereotipadas e pejorativas. Mas me parece que a alma do nerd fica descaracterizada, sem personalidade. Aliás, parece que a "alma nerd" deixa de existir.

Entretanto, querendo ou não, as coisas agora são assim (hehe). E a palavra-chave aqui, creio, é informação. O nerd é um cara informado. E isso é vital hoje em dia. As pessoas precisam ser informadas. Tu contrataria ou namoraria um cara/mina que se demonstrasse alheio à realidade, que não soubesse nada e nem tivesse interesse em reverter isso?

O mundo é nerd. Ponto.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Hoje é dia 12 de junho, então...

Feliz Dia Mundial do Combate ao Trabalho Infantil.


Emissoras de merda...

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Quando o teu melhor não é suficiente

Sentir-se fraco e incapaz. Essa é uma das piores sensações que há.

Tu sabes que estás no auge do teu vigor cerebral e físico, no melhor de tua disposição, num momento esplêndido da vida. O limite, se existe, é o céu. Não há como melhorar muito mais.

Mas estar na tua melhor forma, às vezes, não é o bastante. E o que é pior: além da boa forma, houve esforço, dedicação. Tu te empenhaste e acreditaste. Mas o resultado não veio. A luta foi praticamente em vão. Tu perdeu, porque tu és fraco. E mesmo que não sejas assim tão fraco, aquilo era mais forte que tu, de qualquer maneira. Tanto faz; a sensação de impotência é a mesma.

Lamentação. Ah, como tu desejas que fosse um pouco melhor. A cabeça transborda de indagações condicionais e autocríticas.

Nada nunca é bom; sempre somos ruins e pessimistas. Temos sempre que melhorar e melhorar e melhorar. Mas isso é mesmo necessário? Por quê? Não podemos apenas sermos nós?

Pensando bem, isso está certo. A culpa não é tua. É desse professor idiota, é dessa faculdade idiota, é dessa namorada idiota, que só cobra, exige, e que nota os defeitos como ninguém. A culpa é do capitalismo. É desse mundo desigual e intolerante, sujo, mesquinho. São todos mais hipócritas até mesmo do que eu, que encho essa bosta de adjetivos variados, para causar a impressão de ter o domínio da língua portuguesa, para enfeitar e acharem bonito, quando na verdade sou só mais um pseudo-escritor tentando aparecer.

Não podemos ser fracos. Não podemos não ser tão bons quanto pensavam que nós éramos. Não podemos ser medíocres, mesmo tendo tentado ferrenhamente não o ser. Ninguém está nem aí se tu mereceu, por esforço.